Área em expansão
Imagine uma grande onda que se levanta no horizonte. À medida em que ela avança, vai tomando forma e aumentando de tamanho. O que era apenas uma possibilidade, agora é uma realidade que se aproxima e que nos desafia. Os que estiverem preparados, “surfarão” essa onda. Os que não se prepararam, serão engolidos por ela. E os que ainda não entraram nesse “mar”, ficarão observando da areia, sem poder participar.
Imagine uma grande onda que se levanta no horizonte. À medida em que ela avança, vai tomando forma e aumentando de tamanho. O que era apenas uma possibilidade, agora é uma realidade que se aproxima e que nos desafia. Os que estiverem preparados, “surfarão” essa onda. Os que não se prepararam, serão engolidos por ela. E os que ainda não entraram nesse “mar”, ficarão observando da areia, sem poder participar.
Utilizei essa metáfora em uma palestra recente na OAB-DF, a convite da diligente Comissão de Mediação e Arbitragem daquela seccional. Minha intenção era alertar os advogados e as advogadas que estavam presentes para os novos desafios que a mediação vem apresentando e irá apresentar para a advocacia.
Próximos da aprovação da Lei de Mediação e das mudanças previstas no novo texto do CPC, essa grande “onda” está sendo vista, por alguns advogados, como uma grande oportunidade de ampliar e enriquecer sua atividade e, por outros, como uma grande ameaça, uma vez que coloca em risco a maneira tradicional de prestação de serviços de advocacia na resolução de disputas.
Após 14 anos atuando diretamente com mediações, seja realizando ou organizando ambientes para sua realização, estou convicto de que alguns dos principais fatores para o sucesso ou o fracasso da mediação são a postura e o nível de preparo dos advogados para atuarem em ambientes não adversariais de solução de disputas.
Em uma época onde tempo, dinheiro e qualidade de vida se tornaram artigos raros, cobiçados tanto por pessoas físicas quanto jurídicas, a forma como os conflitos são administrados e resolvidos ganha uma importância crescente. Advogados independentes e escritórios de advocacia estão sendo mais valorizados pela qualidade dos resultados que apresentam para a vida ou o negócio dos seus clientes do que pelo esforço que fazem para alcançar tais resultados.
Por Marcelo Girade Corrêa, Mediador certificado pelo Instituto de Certificação e Formação de Mediadores Lusófonos - ICFML; Co-autor do Manual de Mediação Judicial do Ministério da Justiça e CNJ; Coordenador do Curso Online de Resolução de Conflitos e Conciliação para Representantes de Empresas da Escola Nacional de Mediação e Conciliação - ENAM
Fonte: Revista Resultado
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