Objetivo final
O Simpósio Paraibano de Justiça Restaurativa - Mediação e Reinserção Social encerrou suas atividade com palestras da desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti, diretora do Núcleo de Conciliação do TJPB, e do juiz Gustavo Procópio Bandeira de Melo, diretor-adjunto do Núcleo. A magistrada focou sua reflexão na importância dos metodos de conciliação para o consenso e a necessidade de modificar a imagem do Judiciário. “Precisamos mudar a visão de que o Judiciário só existe para punir”, afirmou a desembargadora Fátima Bezerra. O evento foi realizado auditório do Complexo Judiciário Esma/Corregedoria, durante dois dias e reuniu especialistas e de outras regiões.
A desembargadora destacou que a capacidade conciliadora é inerente a cada cidadão, lembrando que uma demanda solucionada através do consenso traz a paz social. Nesse sentido, referiu-se à participação voluntária das pessoas que queiram ser mediadoras junto ao Poder Judiciário, integrando uma corrente de pacificação, necessária para difundir o consenso na solução dos conflitos sociais.
Já o o diretor adjunto do Núcleo de Conciliação, juiz Gustavo Procópio, direcionou sua análise na iniciativa do Judiciário para superar crises decorrentes da morosidade, primando pela transparência e a utilização de meios autocompositivos. Além disso, observou ele, todo esse processo traz a melhoria do acesso à Justiça, ou seja, o acesso à ordem constitucional justa, e a um Judiciário participativo.
Além dos palestrantes, o Simpósio foi encerrado pelo juiz Carlos Sarmento, o coordenador do CNJ-Acadêmico, Rômulo Rheno Palitot Braga; e a vice-cordenadora do CNJ-Acadêmico, Maria Coeli Nobre da Silva. O Simpósio foi promovido pelo TJPB, por meio da Esma e Núcleo de Conciliação, UFPB e CNJ, com o apoio do Ministério Público, OAB, Ibccrim, Banco do Brasil e Livraria Prática Forense.
Por Gabriella Guedes
Fonte: TJPB
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