A Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo divulgou o relatório de gestão com as principais medidas adotadas no segundo semestre de 2014. Segundo o presidente do TJ-SP, desembargador José Renato Nalini, “as 31 páginas do relatório, redigidas em linguagem enxuta e resumida — formato adequado às crescentes limitações de tempo disponível — contemplam o andamento dos projetos desenvolvidos no biênio, articulados com as diretrizes da gestão e os objetivos gerais do planejamento estratégico do Tribunal Bandeirante”.
De acordo com o documento, preocupada com o crescente número de processos, a Presidência do Tribunal priorizou o projeto de expansão dos Centros Judiciários de Soluções de Conflitos no interior. No segundo semestre de 2014, foram implantadas 14 novas unidades, totalizando 121 centros em todo o estado.
Desde que assumiu a presidência, em fevereiro de 2014, o desembargador José Renato Nalini (foto) tem insistido na tese de que é preciso criar alternativas à via judicial para a solução de litígios na sociedade. Em entrevista à ConJur em janeirodeste ano, Nalini explicou que, em sua opinião, o cidadão está mais apto a resolver os litígios com seus concidadãos do que o Estado-juiz, um elemento estranho à causa. "Quando você participa, você é protagonista da solução.Você tem que transigir, mas você vai entender porque transigiu. A solução vai ser mais legítima", afirmou.
O relatório de gestão também aponta como uma das principais medidas a criação da primeira Unidade de Processamento Judicial (UPJ) do Brasil, chamada de "Cartório do Futuro". “O modelo inédito, além de unificar os cartórios dessas unidades judiciais [41ª a 45ª Varas Cíveis Centrais de São Paulo], adota nova e mais eficiente divisão de tarefas, bem como melhor distribuição dos recursos humanos e do espaço físico”, diz trecho do documento.
Clique aqui para ler o relatório.
Fonte: ConJur
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