Atuação e destaque
O Centro de Mediação Familiar, ligado ao Núcleo de Conciliação do Tribunal de Justiça da Paraíba, completou, no dia 12 de abril, três anos de funcionamento. No dia 4 de maio será realizado um evento em comemoração. Em atividade desde 2013, o Centro já atendeu quase mil pessoas e cerca de 90% dos conflitos foram solucionados.
O Centro de Mediação Familiar, ligado ao Núcleo de Conciliação do Tribunal de Justiça da Paraíba, completou, no dia 12 de abril, três anos de funcionamento. No dia 4 de maio será realizado um evento em comemoração. Em atividade desde 2013, o Centro já atendeu quase mil pessoas e cerca de 90% dos conflitos foram solucionados.
De acordo com o juiz Sivanildo Torres, magistrado à frente dos trabalhos do Centro, a unidade promove uma série de ações do Núcleo de Conciliação e do Tribunal de Justiça na busca de consolidar a cultura de pacificação.
O magistrado ressaltou que a divulgação dos serviços prestados pelo Centro é fundamental para resultados cada vez mais positivos. “Muitas pessoas sequer conhecem que existe esta unidade de mediação familiar. Para as pessoas que desejam a conciliação familiar, peço que nos procure para resolução dos conflitos existentes entre o grupo familiar”, recomendou.
Entre os aspectos importantes para fazer as audiências de mediações darem certo, o magistrado destacou duas: as duas servidoras que realizam as mediações, Anabela Cirilo e Ângela Fernandes. “Quero parabenizar nossas duas servidoras do Centro, que procuram fazer um trabalho diferenciado e humano”, afirmou.
O magistrado também parabenizou as desembargadoras do Tribunal de Justiça, Fátima Bezerra Cavalcanti e Maria das Graças Morais Guedes. “Se não fosse por elas, que tiveram paciência, força e altivez para implementar esse órgão, não teríamos os resultados que estamos apresentando hoje”, afirmou.
Já o juiz Antônio Carneiro, diretor-adjunto do Centro de Conciliação, declarou que é uma oportunidade extraordinária de fazer com que os conflitos familiares sejam resolvidos e vínculos preservados.
“O grande ponto relevante da mediação na área de família é exatamente a preservação dos vínculos. São os filhos que clamam por uma solução em que os pais continuem sendo pais, mesmo após um divórcio, separação judicial ou deferimento de uma guarda compartilhada ou não”, frisou.
A servidora Anabela Cirilo, mediadora do Centro, evidenciou um caso que, recentemente, passou pelo Centro de Mediação. Uma senhora, que foi casada 38 anos e que não queria fornecer o divórcio. Ela não falava com esse ex-marido e lá eles começaram a conversar. O problema todo estava numa carta. Durante a mediação, o ex-marido pode explicar que não tinha sido ele que havia escrito a carta. Então ela disse que “naquele momento ela voltava a conhecer o marido, o pai e amigo que havia tido por 38 anos”.
Serviço – Qualquer pessoa pode procurar o Centro de Mediação Familiar, que fica no 5º andar do Fórum Cível de João Pessoa, na Avenida João Machado, s/n.º, no Centro da Capital. As audiências são gratuitas.
Por Marayane Ribeiro (estagiária)
Fonte: TJPB
Nenhum comentário:
Postar um comentário