Mudança cultural
O Núcleo de Conciliação e Mediação do Tribunal de Justiça da Paraíba, com a parceria da Escola Superior da Magistratura, iniciou o II Curso de Formação de Conciliadores, com alunos de Direito da FAFIC, na Comarca de Cajazeiras. O Curso faz parte das ações estratégicas desenvolvidas pelo Núcleo para promover e difundir a cultura das formas autocompositivas, nos termos da Resolução 125 e da Meta 3, ambas do CNJ.
O Núcleo de Conciliação e Mediação do Tribunal de Justiça da Paraíba, com a parceria da Escola Superior da Magistratura, iniciou o II Curso de Formação de Conciliadores, com alunos de Direito da FAFIC, na Comarca de Cajazeiras. O Curso faz parte das ações estratégicas desenvolvidas pelo Núcleo para promover e difundir a cultura das formas autocompositivas, nos termos da Resolução 125 e da Meta 3, ambas do CNJ.
O curso faz parte da formação continuada promovida pelo TJPB, para os alunos da FAFIC que compõem o Centro de Conciliação e Mediação de Cajazeiras, sob a coordenação do juiz Francisco Hilton.
Conforme o desembargador Leandro dos Santos, diretor do Núcleo de Conciliação, “o curso oferecido na Comarca de Cajazeiras faz parte da educação continuada que o Tribunal promove para com as instituições parceiras, que estão à frente de um dos quinze Centros de Conciliação que o Tribunal mantém em todo o Estado. Busca consolidar os ideais das formas autocompositivas, a Justiça do século XXI, como esperado pela sociedade, com informalidade, celeridade, baixo custo e empoderamento dos interessados em busca de uma solução acordada.”
O curso está sendo ministrado pelo juiz Bruno Azevedo e pelo servidor Jesiel Rocha, ambos, instrutores do Conselho Nacional de Justiça em técnicas autocompositivas. A partir desta quarta-feira (13), no período da tarde, outra equipe, integrada pelos juízes Antônio Carneiro e Fábio Leandro iniciarão idêntico curso na Comarca de Patos, para os alunos do curso de Direito da FIP, instituição parceira na comarca.
Audiência Pública – Ainda na Comarca de Cajazeiras, o juiz Bruno Azevedo, diretor-adjunto do Núcleo de Conciliação, participou de uma audiência pública na sede da OAB naquele município, para anunciar as ações e planos estratégicos a serem desenvolvidos pelo Núcleo de Conciliação na área das formas autocompositivas e colher as impressões e sugestões dos representantes dos advogados. Na ocasião, a entidade solicitou a realização de esforços concentrados voltados para as ações previdenciárias e do DPVAT.
“A reunião com os advogados aconteceu em clima de trocas de experiências e expectativas, em que ficou bem assimilado por todos, que trilhamos um caminho irreversível e que a escalada determinada pelo CNJ, com a Resolução 125, a Meta 3, que elegeu a conciliação como objetivo, e a Meta 7, que trata das Ações Repetitivas, tendo aí um ponto de interseção com a conciliação. Sem falar na importância que o Novo CPC, ainda em vacatio legis, dá a conciliação, promovem a certeza que as formas autocompositivas anunciam um caminho sem volta, abrindo um novo e vasto horizonte para o exercício da boa advocacia”, afirmou o juiz Bruno Azevedo.
Para o presidente da OAB-Cajazeiras, o advogado João de Deus, “a audiência pública realizada marcou o início de uma nova era, em que integrantes do Judiciário e advogados, todos essenciais à Justiça, como previsto na Constituição, envidam esforços para que alcançar a virada cultural, em que seja de conhecimento do povo, portanto da sociedade em geral, que existem outros caminhos de acesso à Justiça, além do Judiciário, com seus cercas de 95 milhões de processos, como a conciliação, mediação e negociação. E de que tais caminhos, representam um novo nicho para atuação da advocacia.”
Fonte: TJPB
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