Justiça perto do povo
Na última segunda-feira (18), aconteceu o primeiro encontro entre o
Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), através do juiz Bruno Azevedo,
acompanhado pelo técnico judiciário, Tony Fábio, respectivamente, gestor
e coordenador do Projeto “Justiça na Comunidade” e a Fundação Margarida
Maria Alves. A reunião teve como intenção firmar uma parceria entre o
TJPB e a Fundação Margarida Maria Alves, para a criação de Centros de
Conciliação e Mediação, em comunidades da nossa capital.
A iniciativa objetiva popularizar outros mecanismos de solução de
conflitos, como a negociação, conciliação e a mediação, o que
certamente, diminuirá a elevada taxa de congestionamento das demandas
que chegam ao Poder Judiciário e despertando para uma nova cultura de
solução dos litígios.
Socorro Praxedes, Presidente da Fundação, parabeniza a iniciativa do
TJPB. “Ficamos muito honrados quando o Tribunal de Justiça, através do
seu Planejamento Estratégico e do Núcleo de Conciliação, nos procurou
com a proposta dos Centros de Conciliação, querendo nossa parceria como
ponte entre as comunidades e eles”.
Ela ressalta ainda a importância do projeto para os alunos que já
passaram pela entidade, principalmente no Curso de Juristas Populares,
fazendo o seguinte destaque. “Essa parceria é de suma importância e
também vai dar visibilidade ao que a Fundação já fez e passou,
esperando, que bons frutos surjam desse contato na busca pela constante
melhoria das condições de vida dos pessoenses”.
De acordo com o juiz Bruno Azevedo, a iniciativa “O Tribunal de
Justiça colocou a conciliação em seu Planejamento Estratégico, para os próximos
cinco anos, trazendo uma forma humanizada de entender e solucionar a
questão, com o empoderamento das partes, de forma mais rápida, informal e
com o estímulo e consolidação da cidadania”.
Por fim, ressaltou o juiz Bruno Azevedo “que o Projeto Justiça na
Comunidade vai diminuir a distância entre a população e os ideais de
Justiça, já que o Poder Judiciário vai estar nas comunidades, orientando
e supervisionando o desenvolver do projeto, emprestando confiança ao
mesmo, evitando a ausência do Poder e a omissão na prestação de serviços
para as populações mais distantes do centro”.
O juiz informou, ainda que nesta quinta-feira (21), acontecerá uma
reunião com a Associação de moradores da comunidade Muçu Mago para
organizar detalhes acerca da criação do Centro de Mediação e
Conciliação.
Por Vinicius Nóbrega (estagiário) com informações da Fundação Margarida Maria Alves
Fonte: TJPB
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