Melhor para todos

A autora ajuizou a ação pedindo reparação por
danos morais e materiais depois que sofreu infecção por causa de um
implante dentário. Ela teve que ser operada para corrigir problemas
causados pelo procedimento.
Em 2011, depois de anos sem notícias
do dentista, a Defensoria Pública de São Paulo encontrou em Tanabi, no
interior do estado, um imóvel rural do profissional, que, mesmo já
declarado insolvente, foi vendido a uma empresa do ramo agropecuário.
O
defensor Júlio Tanone pediu reconhecimento de fraude à execução e a
Justiça decidiu pela penhora da fazenda. “Após dois recursos negados, a
empresa iria recorrer novamente, o que levaria o processo para Brasília e
o prolongaria por mais alguns anos”, explica o advogado.
“Chamei-os
para propor uma conciliação e fizemos um acordo segundo o qual a
empresa arcaria com o valor atualizado da indenização, a ser pago em
três parcelas, em troca da retirada da penhora”, conta Júlio.
Para
o defensor, a conciliação das duas partes, "evita que a tramitação da
demanda se arrastasse por ainda mais tempo, com a garantia de
indenização integral a senhora, que há anos sofria com dificuldades
financeiras e a incerteza quanto ao desfecho de seu pedido de
reparação”.
Fonte: TJSP
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