Oportunidade acadêmica
O curso de especialização em Meios Consensuais de Solução de Conflitos foi aberto, na noite dessa sexta-feira (9), com a aula inaugural do juiz Antonio Carneiro de Paiva Júnior, da 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que abordou o tema ‘Conciliação e Mediação’. O evento foi realizado no auditório do Fórum ‘Affonso Campos’, da comarca de Campina Grande.
O curso de especialização em Meios Consensuais de Solução de Conflitos foi aberto, na noite dessa sexta-feira (9), com a aula inaugural do juiz Antonio Carneiro de Paiva Júnior, da 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que abordou o tema ‘Conciliação e Mediação’. O evento foi realizado no auditório do Fórum ‘Affonso Campos’, da comarca de Campina Grande.
A especialização é promovida pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e
Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o Tribunal de
Justiça do Estado da Paraíba (TJPB) e a Escola Superior da Magistratura
(ESMA). A abertura contou com a presença do diretor-adjunto da ESMA,
juiz Ricardo Vital de Almeida, e do reitor da UEPB, Rangel Júnior, além
de magistrados, coordenadores da universidade e os alunos do curso.
Na oportunidade, o diretor-adjunto da ESMA ressaltou a importância
das parcerias firmadas entre as instituições, em prol do desenvolvimento
do ensino de ‘pós-graduação’, bem como afirmou que a temática da
conciliação e mediação é um dos temas mais debatido no momento no país.
“A conciliação é o grande caminho para desafogar o Judiciário”.
Do mesmo modo o reitor da UEPB, Rangel Júnior, assegurou que a
especialização representa o fortalecimento de parcerias entre a
universidade e o Poder Judiciário estadual. “Essa parceira já tem uma
significativa contribuição na formação dos magistrados e servidores na
Paraíba”.
Também presente ao evento, o presidente da Associação dos Magistrados
da Paraíba (AMPB), juiz Horácio Ferreira de Melo Júnior, ressaltou que
os meios consensuais é um caminho a ser seguido pelo Judiciário, em
virtude de que a conciliação e a mediação é o novo, que vai incrementar o
desafogo da Justiça.
“A conciliação e a mediação é o futuro do Judiciário, porque vai
resultar em benefício para toda a sociedade, pra que os litígios
porventura existentes tenham uma solução cada vez mais rápida e
eficiente”, disse o presidente.
A coordenadora acadêmica da Esma em Campina, juiz Ana Christina
Soares Penazzi Coelho, parabenizou a realização da especialização em
Campina Grande. Ela, ainda, afirmou que a população cobra do judiciário
uma maior celeridade processual, e os meios consensuais é uma forma de
diminuir essa taxa de congestionamento.
Já durante a conferência, o palestrante Antonio Carneiro informou que
o Núcleo de Conciliação do Tribunal, a ESMA e a presidência do TJPB,
vêm tentando consolidar a cultura da conciliação em todas as comarcas do
Estado.
“Quando se inicia mais um curso em nível de especialização, o
Tribunal tem todo o interesse em demonstrar que, nós que fazemos a
Justiça da Paraíba, estamos todos envolvidos em um processo de
transformação, em que é apresentado à sociedade um novo modelo de
jurisdição. Um modelo de jurisdição que se abandona aquela busca pela
briga, pela luta, pelo adversarial e pelo litígio, em prol do consenso”.
Ainda segundo o magistrado, o Judiciário está também em busca de uma
justiça mais afável e acolhedora, com um olhar mais voltado para a
satisfação dos jurisdicionados. “Enfim, abandonar o litígio e aquela
noção que temos de uma justiça mais tradicional e afastada, em que os
magistrados, todos os operadores e servidores se afastavam cada vez mais
da população. Estamos vivendo uma nova era, a era do acolhimento e da
efetividade”.
O curso, que terá carga horária de 390 horas-aula e duração de 18
meses, busca oferecer um instrumental teórico e prático que capacite os
pós-graduandos para o reconhecimento, a reflexão e a tomada de posição
acerca dos problemas inerentes ao acesso à justiça e a aplicabilidade
dos meios consensuais de solução de conflitos na contemporaneidade.
As aulas, que ocorrerão na própria Esma de Campina Grande, é
destinada a servidores e magistrados do Judiciário estadual, bem como a
graduados em Direito, Psicologia, Administração, Serviço Social,
Contabilidade e Pedagogia interessados em aprender e desenvolver
competências na conciliação e mediação de conflitos, visando à
pacificação social, por meio de um sistema autocompositivo.
Por Marcus Vinícius
Fonte: TJPB
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