segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Começa em novembro o “Mutirão Fiscal de Cabedelo” com 1.800 ações para conciliação

mutirao_cabedelo_09_09_13_(1)Rumo à conciliação
Cerca de 1.800 procedimentos serão colocadas para negociações durante a realização do Mutirão Fiscal Pré-Processual da comarca de Cabedelo, no período de 18 a  29 de novembro. Os últimos acertos para a sua realização foram firmados na tarde desta segunda-feira (09), durante reunião entre a presidente do Núcleo de Conciliação do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargadora Maria das Graças Morais Guedes, procuradores do Município e os juízes que integram o núcleo.
De acordo com o Procurador Geral do Município de Cabedelo, Lincoln Mendes Lima, o objetivo do esforço concentrado é evitar o ajuizamento de cerca de 2 mil ações de execução fiscal que tramitam hoje no município e que, segundo o procurador, “já se encontram em vias de serem ajuizadas”.
São ações que envolvem desde dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), de Imposto Sob Serviço (ISS), de Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e ainda multas administrativas de embargos e do Procon, além de multas de obrigações tributárias acessórias.
O juiz Fábio Leandro, membro do Núcleo de Conciliação, explicou que o Mutirão Fiscal Pré-Processual atuará nos mesmos moldes dos que já vem sendo realizado pelo Tribunal de Justiça, e que terá a participação de 4 juizes conciliadores que atuarão na homologação dos acordos.
O mutirão vai acontecer no Sala do Tribunal do Júri do Fórum “Desembargador Júlio Aurélio Moreira Coutinho” da comarca de Cabedelo e terá a participação dos alunos do curso de Direito do Instituto de Educação Superior da Paraíba (IESP). O envolvimento dos alunos vem acontecendo, após convênio do Tribunal de Justiça com a instituição de ensino.
Participaram da reunião, realizada no gabinete da desembargadora Maria das Graças, o procurador-adjunto do município de Cabedelo, Carlos Eduardo dos Santos Farias, e as juízas da 3ª e 4ª Varas Mista de Cabedelo , respectivamente, Andréa Gonçalves Lopes e Teresa Cristina de Lyra Pereira Veloso.
Por Clélia Toscano
Fonte: TJPB

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