Mutirão à vista
Buscar parceria junto ao Núcleo de Conciliação do Tribunal de Justiça da Paraíba para a realização de um mutirão envolvendo todos os processos emanados do Bradesco. Esse foi o objetivo principal de reunião realizada na manhã desta sexta-feira (12), com representantes da instituição financeira, advogados Tiago Liotti e Ermano Menezes, com os juízes adjuntos do Núcleo, Bruno Azevedo e Fábio Leandro.
A reunião aconteceu na Sala de Reunião da Presidência do Tribunal de Justiça, em João Pessoa. Durante o encontro, foram discutidas as parcerias com o projeto de conciliação, visando a solução acordada em vários processos que tramitam no Poder Judiciário paraibano, com a a realização de um mutirão de conciliação, agendado para o período entre 13 a 17 deste mês, no Centro de Conciliação e Mediação, no Hall do Fórum Cível da Capital. O núcleo funciona em parceria com o Instituto de Educação Superior da Paraíba(IESP).
O juiz Bruno Azevedo enfatizou que, diante da iniciativa do Tribunal em possibilitar a solução de conflitos através do Núcleo de Conciliação, as instituições financeiras passaram a demonstrar interesse em realizar parcerias e estender ‘mutirões’, também, para as comarcas do interior do Estado, a exemplo de Campina Grande, Patos, Sousa, Guarabira e Cajazeiras.
“A ideia é diminuir, de forma contínua, os processos perante o Poder Judiciário, facilitando a vida dos jurisdicionados que passarão a ter seus casos resolvidos de forma mais rápida, menos burocrática e, o que é melhor, sem custos para as partes”, ressaltou Bruno Azevedo.
Os advogados do Bradesco, Ermano Menezes e Tiago Liotti, foram unânimes ao considerar importante essa parceria com o Tribunal de Justiça, principalmente com a atual visão Justiça brasileira, cuja tendência é a conciliação. Ele adiantou que a conciliação “faz com que os processos encontrem um denominador comum entre as partes para encerrar os litígios, com a satisfação de ambos”.
Já juiz-adjunto Fábio Leandro ressaltou, na ocasião, que o Bradesco foi a primeira instituição financeira a procurar o Núcleo de Conciliação do Tribunal de Justiça da Paraíba e demonstrar interesse em promover a política da conciliação entre as partes.
Para o magistrado, esse fato, que considerou de extrema importância, significa que a instituição reconhece que não é bom para sua imagem perante à sociedade ser vista como com uma das principais autores ou réus, perante o Poder Judiciário do Estado.
“A adesão a filosofia da conciliação demonstra a todos ser um meio que se propõe a resolver os conflitos de interesse, sem ser pela ‘via-crucis’ do judiciário e essa representa a melhor solução”. Acrescentou o juiz.
Por Clélia Toscano
Fonte: TJPB
Fonte: TJPB
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