terça-feira, 6 de agosto de 2013

Primeiro dia do “Mutirão Bradesco” realiza 25 audiências no Fórum Cível da Capital


Estréia positiva
O Mutirão das Ações Revisionais do Bradesco foi iniciado na tarde desta terça -feira(06), com a realização de 25 audiências, de um total de 71 previstas para ocorrer até o final da próxima sexta-feira (09), quando se encerra o esforço concentrado. O mutirão está acontecendo no Centro de Conciliação e Mediação do Tribunal de Justiça da Paraíba, no hall do Fórum Cível “Desembargador Mário Moacyr Porto”, em João Pessoa.

A meta é apreciar todos os processos que estão congestionando a pauta do judiciário cível da Capital. As audiências estão sendo agendadas para acontecer das 14h às 16h, sempre com a participação de estudantes do curso de Direito do Instituto de Educação Superior da Paraíba – IESP.


O primeiro dia do Mutirão foi marcado pelo reagendamento de algumas audiências, para que as propostas ofertadas possam ser melhor analisadas, em virtude das partes não terem chegado a um acordo, num primeiro momento.A expectativa do Tribunal é de que todas as ações sejam resolvidas até o final do esforço concentrado.

Exemplo disso aconteceu com Saulo de Tarso da Silva Monteiro. O vendedor financiou uma moto junto ao Bradesco em 48 parcelas fixas. Com o decorrer dos anos, percebeu que iria pagar por ela o dobro. Ele entrou com um pedido de Revisão Contratual e teve uma proposta apresentado na tarde de hoje, mas preferiu não fechar o acordo na hora para analisar melhor suas condições financeiras atuais.
Já o cidadão Victor Augusto Rocco Ribeiro foi um dos interessados em ver o seu problema resolvido e entrou com uma ação, alegando cobrança abusiva de juros. Nesta terça-feira, ele se fez presente ao mutirão de Conciliação e Mediação do Tribunal de Justiça e estava esperançoso de ver a questão em pauta resolvida, mas a audiência também foi reagendada.
“Acho interessante que a Justiça nos dê essa oportunidade de negociação, principalmente por ser a própria Justiça que está abrindo os olhos da população, ou seja está do lado do cidadão”, ressaltou Victor.
De acordo com o diretor-adjunto do Núcleo de Conciliação do TJPB, Juiz Bruno Azevedo, os processos em pauta estão tramitando há anos e que a solução pode se encontrada através das formas autocompositivas. “As formas autocompositivas são a negociação, mediação e conciliação, que é uma outra concepção de se olhar à Justiça”, declarou.

Por Célia Toscano
Fonte: TJPB

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