Estrutura voltada para conciliação
O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos organizou uma estrutura para atender mais de 1.300 pessoas em três dias (26 a 28 de agosto), no Forrock, casa de shows em Cabedelo, próximo ao Retão de Manaíra. E esse trabalho de conciliação só é possível em virtude de um time de 60 conciliadores que, voluntariamente, intermedeiam os acordos entre as partes.
O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos organizou uma estrutura para atender mais de 1.300 pessoas em três dias (26 a 28 de agosto), no Forrock, casa de shows em Cabedelo, próximo ao Retão de Manaíra. E esse trabalho de conciliação só é possível em virtude de um time de 60 conciliadores que, voluntariamente, intermedeiam os acordos entre as partes.
Os voluntários são estudantes de Direito, na maioria, oriundos das instituições: Faculdade Maurício de Nassau, Universidade Federal da Paraíba, Faculdade de Ensino Superior da Paraíba (Fesp) e Centro Universitário de João Pessoa (Unipê). Além disso, bacharéis em Direito, sem vínculos com escritórios de advocacia, também participam do evento.
“O conciliador tem um papel de suma importância para o êxito do mutirão porque ele é a ponte entres as partes e é quem faz essa intervenção para tentar dirimir esse conflito de interesse”, explicou o juiz Fábio Leandro de Alencar Cunha, diretor adjunto do Núcleo.
Esses conciliadores são treinados pelo Núcleo de Conciliação e, na última quinta-feira (21), participaram de um treinamento ministrado pelo servidor Bernardo Franca Erasto de Araújo, mediador credenciado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“Nós fazemos uma abordagem das táticas, de como é a melhor maneira de se tentar, através do diálogo, fazer essa conciliação aqui no evento”, sintetizou o magistrado.
A partir do momento que o conciliador obtém o êxito e faz a ata do acordo, esse acordo é encaminhado para um dos juízes que participam do mutirão para que seja homologado. Em 45 dias úteis a parte receber o valor acordado. “Só um dado bem importante do número de acordos é que a cada edição batemos a casa dos 85%”, ressaltou o diretor-adjunto.
Os 60 conciliadores voluntários se distribuem em 36 bancas instaladas, e ainda contam com o auxílio de 24 servidores do TJPB, pessoal de apoio. Também participam do mutirão advogados da seguradora e representantes do Ministério Público e Defensoria, além do apoio da Secretaria de Mobilidade (Semob) de Cabedelo.
Por Gabriella Guedes
Fonte: TJPB
Nenhum comentário:
Postar um comentário