quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Termina nesta quina-feira (18) o Esforço Concentrado na comarca de Santa Luzia

Sucesso garantido
Dando continuidade ao esforço concentrado nas comarcas de 1ª instância do Estado, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) promove até esta quinta-feira (18) mais um regime de jurisdição conjunta, desta vez as atividades ocorrem na unidade judicial de Santa Luzia. O objetivo é solucionar um total de 227 processos em tramitação na unidade judicial, relativos a conflitos de família e consumo. Os trabalhos acontecem no Fórum Dr. Francisco Seráphico da Nóbrega.

No primeiro dia do regime especial ocorrido nessa terça-feira (16), foram registrados 72% dos acordos, em 54 audiências previstas. Desse total, foram fechados 31 acordos conciliatórios. Os demais não fecharam acordo ou tiveram as partes ausentes. Já nesta quarta-feira (17), será a vez dos processos envolvendo relações de consumo, com 90 audiências pautadas. Ao todo, as partes envolvidas terão a oportunidade de conciliação. Já amanhã, serão analisados mais 83 audiências envolvendo também ações de consumo.

“A Justiça moderna e a dos dias de hoje, perpassa, necessariamente, por uma justiça que prima pela conciliação ”, disse o juiz titular da comarca, Rossini Amorim Bastos ao afirmar que o novo Código de Processo Civil prestigia a cultura do acordo e da pacificação. Ele ainda ressaltou que há muita resistência a esta nova tendência do Judiciário. “Temos no Brasil, mais de 90 milhões de demandas reprimidas e a Justiça consensuada é a solução mais célere para resolver esses conflitos”, disse o magistrado.

O evento é coordenado pelo Centro de Conciliação e Mediação da comarca de Patos e conta com o apoio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal, que é dirigido pela desembargadora Maria das Graças Morais Guedes. Para a coordenadora do Centro, Tayana Palmeira, a conciliação é uma realidade e uma tendência dentro da Justiça de 1ª instância. “A conciliação evita um acúmulo de demanda desnecessário dentro do Poder Judiciário, quando na realidade um simples diálogo pode solucionar o conflito”, assegurou.

Para o diretor-adjunto do Núcleo Permanente do TJPB, juiz Antônio Carneiro, os magistrados da Paraíba estão imbuídos no processo de consolidar a prática conciliatória em todas as unidades judiciais. “Hoje, aqui em Santa Luzia, estamos assistindo o que ocorre em todas as comarcas do Estado, os juízes envolvidos com esses esforços concentrados em consolidar a cultura da pacificação, que além de diminuir o acervo processual, dá uma demonstração à comunidade de que os juízes não estão só preocupados em apenas diminuir o número de ações, mas prestar um serviço mais rápido e humanizado”, ressaltou.

A iniciativa do regime especial faz parte da política da atual gestão do Tribunal de Justiça, que visa promover uma nova cultura de solução dos conflitos, baseada em conciliações, promovendo a redução do número de processos judiciais, bem como a cultura da conciliação, mediação e arbitragem tem recebido o incentivo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Para esse esforço concentrado a Faculdade Integrada de Patos (FIP) disponibilizou 50 alunos do curso de Direito, que estão entre o 6º e 10º períodos, que atuam como conciliadores voluntários. Eles passaram por uma formação e estão aptos para atuar.

“Esta é uma oportunidade ímpar, para nós estudante de Direito, essa parceria firmada entre o Tribunal e a Faculdade. Ao tempo que vivenciamos uma tendência do mercado de trabalho que é a conciliação e a mediação, já que a gente opera no sentido de evitar ou encurtar as demandas processuais, naquelas perspectiva da celeridade porque uma boa solução judicial, é uma solução rápida”, ressaltou o discente Rildian Pires Filho, do 6º período do curso de Direito da FIP.

Por Marcus Vinícius
Fonte: TJPB

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