quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Mutirão da TIM realiza 16 audiências e 15 acordos no primeiro dia de esforço concentrado

Início de sucesso
Dos cerca de 58 processos que estavam na pauta de conciliação no primeiro dia do Mutirão da TIM, 16 tiveram audiências realizadas e em 15 foram formulados acordos entre as partes. O esforço concentrado, realizado pelo Núcleo de Conciliação do Tribunal de Justiça da Paraíba, teve iniciou na tarde desta quarta-feira(06), no Centro de Conciliação e de Mediação Cível, instalado no 7º andar do Fórum Cível “Desembargador Mário Moacyr Porto”, na Capital. O projeto é coordenado pelo diretor-adjunto do Núcleo de Conciliação, juiz Fábio Leandro.
O mutirão envolve questões de débitos entre pessoas físicas e empresas de telefonia móvel, seguradoras e financeiras e, também, instituições bancárias. Nesse primeiro dia o mutirão é o da TIM/Celular.
O usuário de telefonia da TIM Celular, José do Patrocínio Fernandes, acionou judicialmente a empresa por danos morais, por ela ter vendido sua linha telefônica, em uso, a uma terceira pessoa. Após isso, a linha retornou a Patrocínio e, em seguida, foi vendida pela segunda vez. Mesmo ele não dispondo mais da linha, foram geradas duas contas em seu nome que resultaram na sua negativação perante o Serasa.
Nessa conciliação, ele requereu e foi acordado entre as partes o retorno da linha, além de receber uma indenização de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por danos morais, isso devido aos danos sofridos durante o período que seu nome ficou negativado e pelos transtornos advindos.
Nesse mutirão, as partes tentam conciliações em processos judiciais que ainda tramitam na Justiça. As partes interessadas, comparecendo e havendo acordo, ação é encaminhada às varas onde o processo foi gerado, seja ela cível ou mesmo nos juizados especiais, para que o juiz homologue o acordo, conforme explicou a professora Marlene Cahú, do Instituto de Ensino Superior da Paraíba (IESP), que coordena as atividades junto as duas salas de audiências.
Participam do mutirão, as partes, os advogados das partes e os conciliadores, que são alunos do curso de Direito do IESP, mediante convênio entre a instituição de ensino superior e o Tribunal de Justiça da Paraíba.
Por Clélia Toscano
Fonte: TJPB

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